
(da esquerda para a direita e de cima para baixo: o cartunista Santiago; uma turma de alunos de História presentes na nossa palestra; os quadrinhistas Carlos Francisco e Jader Correa ("Alexandria"), e de camisa preta, Jefferson Barbosa (popquadrinhos), autor do meu retrato; de quadrinho na mão, Marko Ajdaric (Neorama dos Quadrinhos) em foto de Luiz Ventura, as outras são minhas; na foto maior, eu, Rafa Coutinho, Eloar Guazzelli, Rafael Grampá, André Alves (produtor do "Mutação") e sua namorada mineira que não lembro o nome, perdão, aceitamos correções nas legendas)
Num dos armazéns do cais do porto de frente ao rio-mar Guaíba, aconteceu o "Quarta Mutação - HQ, Zines e outras histórias", atividade da área infanto-juvenil 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.
(tem gente que não gosta de ver HQ associado a infanto-juvenil, diz que HQ também é para adulto... ora, é bom fazer uma arte que está sempre rejuvenescendo :)
Fomos lá contar nossa experiência com HQ e literatura e, principalmente, rever e fazer novos amigos entre a gauchada.
(como vêem, a beira do Guaíba rendeu. Na dupla condição de convidados da Feira e anfitriões da terra, Guazzelli e Grampá decifram para este viajante os segredos da Cultura do Prata, com destaque para as gurias. O desenho é criação coletiva de Grampá, Rafa Coutinho, minha e de Guazzelli, nesta ordem (a minha janela e os fios de Guazzelli é que deram o tcham no desenho, claro).
Na feira, ainda tive o prazer de reencontrar meu velho amigo Alfredo Aquino, hoje editor, dos bravos tempos na agência Enio Mainardi em SP nos oitenta; e por meio dele o novíssimo amigo Aldyr Schlee, autor dos recentes contos gardelianos "Os limites do impossível" (livro lindo, a alma das mulheres que cercaram o nascimento misterioso de Carlos Gardel) e criador aos 17 anos da Camisa Canarinho, símbolo nacional certamente mais venerado que o lábaro estrelado.
(Schlee, Aquino, Marlene, Schlee com a camisa, e Gardel, por supuesto).
No último dos 3 dias que fiquei por lá, fui conhecer a escola municipal Grande Oriente, no bairro Rubem Berta, na periferia de Porto Alegre.
"Como você pode ver, o Jubiabá é o que mais marcou os alunos", disseram as professoras.
"Desenha Balduino", "Desenha a namorada dele".
Foram três horas curtas, intensas e emocionantes. Muito obrigado pelo convite!
Para um post este aqui já está de bom tamanho, mas nem por alto consegue abarcar a variedade de pessoas e experiências marcantes que passei em contato com o Povo da Fronteira.
Haveria muito a dizer sobre a continuação da tarde do Guaíba, que se prolongou no Bar do Nani na escadaria do viaduto Otávio Rocha (tradicional point da GRAFAR, conheça o blog Tinta China), o encontro com Santiago, Edgar Vasques, Fábio Zimbres, Lancast, a otacílica Chiquinha, o incansável oficineiro Augusto Paim, a poeta filósofa blogueira mestranda andarilha Laurene Veras e outras peregrinações pela Cidade Baixa.
E assim subitamente voltamos, enriquecidos e incompletos, para um ponto qualquer do Brasil perdido entre PoA e Salvador.